13/Mai/2007:
Duas madeiras. Cruzadas.
Um homem semi-nu. Pendurado.
Uma coroa na cabeça. Enfeitada?
E seu sangue. Derramado.
Um caminho percorrido
E um destino escolhido.
Aprendizado programado
E amor distribuído.
Quem socorreu e quem foi socorrido?
Não se anula o socorro só por ter morrido.
Da madeira valeu seu peso.
Do homem a sua fé.
Da coroa nosso desprezo.
E no seu sangue vês quem tu és.
Em frente à cruz a reverência
Distante dela a consciência.
Seguir amando e respeitando
Ou ignorando e extenuando.
Ele foi. A lição ficou.
Nós estamos e a graça restou.
sábado, 30 de junho de 2007
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